A ignorância espiritual é fruto da prisão em que colocaram a
humanidade. A descrença na vida eterna tem consequências somente quando a alma
se liberta da vestimenta biológica, uma vez que ela não tem ideia de onde está,
e para onde vai.
O pior de tudo (para os ignorantes) é que a bagagem moral, do caráter
e do conhecimento adquirido ao longo dessa vida é a que acompanha o
desencarnante na passagem entre os mundos carnal e astral. Então, se a alma faz
a passagem crendo que ela morre literalmente junto com a morte física, ela pode
ter uma chegada bem difícil no astral. Uma das consequências é “não acordar” no
outro lado, ficando muito tempo “dormindo”. Sua alma é socorrida (todas são), e
como não apresenta qualquer resistência (por estar dormindo), ela é levada para
uma espécie de hospital e fica numa maca/cama até “conseguir” despertar. Os
galpões para essas almas são imensos e em grande número pelo astral de toda a Terra.
O tempo desse despertar depende de uma série de fatores, inclusive de crenças que
teve nas vidas anteriores, e principalmente dos méritos adquiridos nessa última
vida, pois se esquecer que é eterno não é “errado” (não é pecado, como diriam
alguns religiosos). As vezes, nesses tempos de ascensão, é até mais vantajoso
não seguir uma religião e ser ateu, pois caso desperte no astral, e o aceite
como o prosseguimento da sua vida, não tem muito que desaprender sobre o que qualquer
uma das religiões lhe impingiu como verdade.
Às vezes o “passante” acorda do outro lado (astral) e fica
desnorteado. Fica tão sem noção de onde está, sem saber que está “morto”, que
recusa a ajuda dos socorristas (todos recebem essa “ajuda”, mas podem usar o
livre-arbítrio – ainda – e recusar, pois não sabem do que se trata). E aí pode
se tornar uma presa fácil para outras almas perdidas como ele (os chamados
trevosos), ou até mesmo se tornar presa fácil de seus próprios pesadelos.
O pior pesadelo é das almas suicidas, pois suicidam crendo que a “morte”
vai livrá-las dos problemas, criados por elas mesmas, mas é exatamente o contrário!
Além dos problemas mentais aumentarem, a dor do suicídio será intermitente,
pois a alma suicida irá reviver o momento de sua morte durante o tempo que
tiver que aprender sobre as consequências do ato que cometeu contra a sua última
experiência num corpo físico. Lembrando que todas as dificuldades que passamos
em vida (encarnados) foram por nós solicitados antes de encarnarmos, a fim de
sabermos ultrapassá-los. Às vezes os Senhores do carma informam que as provas
solicitadas são muito fortes e que, possivelmente, não conseguiremos a todas vencer,
mas aceitamos assim mesmo, e muitas vezes alguns não conseguem. Então, numa
próxima oportunidade de reencarnar, essa lição deverá ser novamente enfrentada,
e daí a recorrência suicida! Às vezes são uma dezena de encarnações com as
mesmas provas e as mesmas soluções e consequências.
Mas agora, como essa é a nossa última encarnação nesse estágio do
planeta, é mais do que urgente vençer as suas provas para que não precisem
repeti-las em outro planeta, pois como a grande maioria já sabe, estamos
vivendo o tempo da separação do joio do trigo! Sejam trigo, vivendo o amor, no
amor, para o amor, sendo amor.
Namastê.
Comandante Amirom do Comando Ashtar, da legião de anjos de Kryon e
representante da força do Arcanjo Miguel
16/07/2018
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