QUEM SOMOS

QUEM SOMOS

Não é só pela razão
Que saberemos quem somos
E sim pelo coração
Onde está a luz da razão

Vasculhemos no coração
A luz da criação
Descobriremos que somos centelhas
Centelhas da criação

quarta-feira, 31 de maio de 2017

Uma simples VÍRGULA. Simples?

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Comecei colocando-a ela a vírgula entre parênteses pois ela é um apêndice tão pequeno que se eu somente a tivesse colocado após o título poucos a veriam e mesmo muitos daqueles poucos que a veriam poderiam achar que era um erro de datilografia.
Poucos entenderam o parágrafo acima. Vou repeti-lo com as vírgulas: Comecei colocando-a, ela, a vírgula, entre parênteses, pois ela é um apêndice tão pequeno que se eu somente a tivesse colocado após o título, poucos a veriam, e mesmo muitos daqueles poucos que a veriam, poderiam achar que era um erro de datilografia.
Mais que apêndice importante esse! Mais importante que o nosso próprio apêndice, pois nós podemos viver sem ele. Eu mesmo vivo sem ele, o meu apêndice, faz mais de 57 anos, e nada mudou em mim, ou pelo menos eu acho assim.
Agora se eu retirar as, já treze (não contando aquela inicial e as posteriores), vírgulas desse texto, você não ia compreender coisa alguma.
Não pare de ler só para contar as vírgulas! Eu contei e recontei várias vezes, só para que você não precisasse contar! Mas você contou, não é mesmo? Faz parte do gênero humano conferir os erros dos outros! Então, até aqui foram quantas? Dezoito? Acertei! E você, acertou? Some mais essa última. Já temos dezenove!

Mais isso aqui é um artigo, ou um exercício matemático (mais uma! Vinte)?

Você pode estar se perguntando do por que chamei a vírgula de apêndice, não é mesmo? É pelo formato e pela anatomia, pelo menos eu acho assim, e além do mais o artigo é meu, e não seu. O apêndice biológico é uma simples vírgula do intestino ou não é, senhores médicos e senhoras médicas? Só que o apêndice só serve para colecionar sementes não digeríveis, assim como a vesícula, que também é uma vírgula no organismo, que também não a tenho mais! Aliais eu sou um ser, homem, sem mais as vírgulas orgânicas do meu corpo, pois até as amídalas e a próstata já caíram fora. Nem sei mais quantas vírgulas biológicas um ser humano pode prescindir!

Mais uma vez reforço a importância da vírgula gramatical, principalmente sobre a biológica! Repeti, não é mesmo? Não vou mais repetir, nem vou mais contar quantas vírgulas temos até aqui. É a última vez! Não resisti! Kkkkkkkkkk Trinta e quatro. Mas parei. E você, contou? Chegou também nas trinta e quatro?

Então só para terminar essa baboseira. No tempo em que eu estudei a vírgula não aparecia antes do “ou”, pois o próprio “ou” já servia como separador das ideias inseridas na frase. Mas a vírgula é tão importante que decidiram separar as ideias com o “ou” e com a “,”!

A vírgula é tão importante na gramática que já foi questão numa prova de vestibular, se não me engano, do IME, ou ITA. Aqui foi mais um exemplo! Poderia ter sido “do IME ou do ITA”, sem vírgula.

Quantas vírgulas? Não sei, parei de contar! Mas vamos à questão do vestibular.

Na frase: UM NAVIO ENTRAVA OUTRO NAVIO QUE ENTRAVA NA BAHIA, onde entra uma vírgula, se é que entra? Na época dessa questão, não havia múltipla escolha! Tinha que saber, sem chutar! Difícil, né? Também se não foi exatamente assim, foi bem parecido, e o sentido da questão é o mesmo.

A vírgula também serve como expressão de negação! Isso mesmo! Vamos ao exemplo:
- Você vai me dar aquele carro?
- Uma vírgula!
Pronto, foi negado.

E por terem me interrompido enquanto eu escrevia esse artigo, a inspiração ficou entre vírgulas fortíssimas, que não consegui retirá-las, e assim a inspiração ficou presa nos apêndices da vida, apêndices não operáveis, apêndices definitivos, presos nas vírgulas inseparáveis da entre vírgulas.

Que suas vírgulas sejam eternas sem pontos finais.

Bill Shalders

31/05/2017

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