QUEM SOMOS

QUEM SOMOS

Não é só pela razão
Que saberemos quem somos
E sim pelo coração
Onde está a luz da razão

Vasculhemos no coração
A luz da criação
Descobriremos que somos centelhas
Centelhas da criação

sábado, 18 de agosto de 2018

O SEU TEMPLO SAGRADO


Trate a sua vestimenta biológica como um templo sagrado, pois é isso que ela é. Sinta-se privilegiado em estar vivendo dentro desse corpo aqui e agora, pois bilhões de outras almas gostariam de estar vivendo aqui, mas quem está é você!

_ “Mas o mundo está terrível para se viver”, diriam alguns de vocês, e eu lhes respondo que a nossa casa está em plena faxina, com tudo revirado, uma bagunça, para que se possa fazer a limpeza nos cantos obscuros e sujos desse planeta em que estamos vivendo atualmente. É a tão famosa “separação de joio do trigo”. Então, muita sujeira ainda será descoberta, muito ainda será aflorado.

Viver num corpo biológico durante a faxina é glorioso, pois você pode escolher entre pegar a vassoura ou continuar a poluir a sua vida. Antes de tomar essa decisão, lembre-se que colhemos o que plantamos, então plante amor e amor colherás. Assim, pegue a vassoura, o balde repleto de água/amor, e o pano. Esparrame a água/amor pela sua vida e deixe essa água/amor limpar tudo a sua volta, pois se cada um limpar ao seu redor, a faxina anda mais rápido, e em breve estarás vivendo no paraíso.

Mas como plantar amor nesse mundo?

Primeiramente amando você, a sua alma e o seu templo, que é a sua vestimenta biológica, não importando como ela é, gorda ou magra, perfeita ou imperfeita, bela ou feia, alta ou baixa, sã ou doente, pois vou lhe contar uma coisa: “foi você que escolheu!” Você quis viver essa experiência exatamente como você é hoje. Se não está gostando, mude, cuide do seu templo, ame-o e trate-o bem, deixe de polui-lo, e nem preciso dizer o que polui ele, pois você sabe.

Posso lhe dizer isso pois sei quem está lendo isso. Quem não pôde escolher o seu templo não lerá essas palavras, ou mesmo que as leia, nada entenderá.

Depois de se aceitar, aceitar a SUA escolha, e mudar o que acha que deve (sempre pelo amor ao seu templo), comece a aceitar o próximo, pois sem se aceitar, você não conseguirá aceitar os demais, uma vez que parecerá falso, ou até inveja! Aceite todas as diferenças, e eu disse: TODAS! Não preciso citá-las, pense em qualquer uma e aceite-a. São provas e escolhas de cada alma.

E lembre-se que todos temos a mesma origem e o mesmo destino, mas o caminho é a escolha de cada um.

Feliz aceitação de você e dos outros você, pois somos todos UM!

E assim é.

Bill Shalders, 18/08/2018

domingo, 5 de agosto de 2018

A RAIVA


Vamos quebrar TABUS novamente. Vamos falar da RAIVA

Muitas pessoas acham e pensam, ou até têm certeza, que sentir ou ter raiva é errado! Estão completamente enganadas. Faz parte do aprendizado da evolução.

É evidente que uma pessoa pode atingir um nível espiritual que não sente raiva.

Pessoas que se acham bondosas, amorosas, que seguem os preceitos religiosos, acreditam que sentir raiva é errado, e expressá-la, pior ainda.

Como não sentir raiva numa hora em que alguém lhe faz algo que você inclusive já disse para ela que não gosta, mas a pessoa insiste? Só sendo muito avançado espiritualmente para entender certos acontecimentos e ações de terceiros. Isso já é mestria, então esse Mestre consegue ficar calmo, sem sentir raiva ou qualquer outro sentimento que não seja o amor. Analisa o caso e tira proveito da situação para aprender mais um pouco.

Mas agir como um Mestre ainda está longe da esmagadora maioria dos que estão tentando aprender a viver nessa escola chamada Terra.

Então, enquanto não aprendeu todas as técnicas de ver as lições com os olhos do coração, você vai sentir raiva, e não se puna por isso.

Como dito anteriormente, alguém lhe faz algo desagradável, propositadamente, ai, para não ser desagradável, você sorri, ou sai de fininho, em vez de expressar que não está gostando, e reprime aquela energia dentro de você, até um dia, se não explodir antes, essa raiva contida carregada de baixas energias, se transforma em uma doença no corpo, pois desequilíbrio energético é uma porta aberta para doenças.

Essa é a diferença entre o aluno e o Mestre. O Mestre entende a pessoa, e a ama, pois enxerga na situação duas possibilidades: ou a pessoa está brincando, então quer lhe agradar, e isso é amor, ou a pessoa fez com a intenção de lhe agredir, e o Mestre enxerga nisso a ignorância espiritual de um aprendiz da vida, e o ama da mesma maneira.

Mas mesmos os Mestres podem acabar expressando o descontentamento de ações repetitivas, como veremos a seguir.

Um grande Mestre da Luz que se traveste de Pai João de Aruanda, disse uma vez em uma de suas mensagens que poderíamos, ou até deveríamos extravasar a nossa raiva, não prender esse sentimento dentro de si, mas por apenas 5 minutos, e que depois de deixar ir essa energia, deveríamos voltar ao equilíbrio emocional.

No livro ENERGIA, escrito por Robson Pinheiro, orientado pelos Espíritos Joseph Gleber, André Luiz e José Grosso, ele escreve em um trecho: “Ao analisarmos a vida de Cristo notamos momentos em que ele eleva o tom da voz e repreende seus interlocutores, chegando mesmo a xingar tanto seus seguidores quanto doutores da lei, escribas e fariseus, todos representantes do establishment de então. Há relatos em que manifesta evidente RAIVA, como ao derrubar as mesas de cambistas no templo. ... Mostram que há ocasiões em que a energia de insatisfação acumulada deve ser expurgada da intimidade do ser, a fim de não causar desequilíbrio (e consequentemente doenças).

Sob esse ponto de vista, não é inteligente abrigar emoções conflitantes e insatisfações, tampouco mascarar situações constrangedoras em nome de uma pretensa paz. ... o corpo físico se ressente, então, e as defesas imunológicas respondem de maneira deficiente, permitindo o desenvolvimento de elementos indesejados para a economia do organismo.”

Também num trecho anterior a esses, ele escreve: “Muitas anomalias energéticas são geradas a partir de algumas emoções .... Fatores como esses criam algo semelhante a uma fuligem em torno do corpo psicossomático, dificultando a assimilação de energias externas (Reiki, por exemplo) ou limitando o poder de transmuta-las e absorvê-las, de modo análogo ao que ocorre com as ervas daninhas em meio à horta.”

Evidentemente devemos expressar a raiva sem agredir diretamente a quem ou o que está lhe deflagrando esse sentimento. É como se fosse um expurgo dessa energia maligna, para que não se crie um campo de “fuligem” a sua volta, em torno do seu corpo.

Uma das lições mais difíceis que temos que aprender nessa escola Terra!

Mas se sentir, já sabe que é normal, então não reprima para não ficar doente, enquanto não atingir o nível de mestria.

E antes que perguntem, sim, eu sinto raiva, algumas vezes, mas por menos de 5 minutos, e não guardo a raiva em forma de rancor.

E assim é.

PENSAMENTO DO DIA


O amor é o atalho do caminho da libertação, a chave da prisão biológica