Vamos
quebrar TABUS novamente. Vamos falar da RAIVA
Muitas
pessoas acham e pensam, ou até têm certeza, que sentir ou ter raiva é errado!
Estão completamente enganadas. Faz parte do aprendizado da evolução.
É
evidente que uma pessoa pode atingir um nível espiritual que não sente raiva.
Pessoas
que se acham bondosas, amorosas, que seguem os preceitos religiosos, acreditam
que sentir raiva é errado, e expressá-la, pior ainda.
Como
não sentir raiva numa hora em que alguém lhe faz algo que você inclusive já
disse para ela que não gosta, mas a pessoa insiste? Só sendo muito avançado
espiritualmente para entender certos acontecimentos e ações de terceiros. Isso
já é mestria, então esse Mestre consegue ficar calmo, sem sentir raiva ou
qualquer outro sentimento que não seja o amor. Analisa o caso e tira proveito
da situação para aprender mais um pouco.
Mas
agir como um Mestre ainda está longe da esmagadora maioria dos que estão
tentando aprender a viver nessa escola chamada Terra.
Então,
enquanto não aprendeu todas as técnicas de ver as lições com os olhos do
coração, você vai sentir raiva, e não se puna por isso.
Como
dito anteriormente, alguém lhe faz algo desagradável, propositadamente, ai, para
não ser desagradável, você sorri, ou sai de fininho, em vez de expressar que
não está gostando, e reprime aquela energia dentro de você, até um dia, se não
explodir antes, essa raiva contida carregada de baixas energias, se transforma
em uma doença no corpo, pois desequilíbrio energético é uma porta aberta para
doenças.
Essa
é a diferença entre o aluno e o Mestre. O Mestre entende a pessoa, e a ama,
pois enxerga na situação duas possibilidades: ou a pessoa está brincando, então
quer lhe agradar, e isso é amor, ou a pessoa fez com a intenção de lhe agredir,
e o Mestre enxerga nisso a ignorância espiritual de um aprendiz da vida, e o
ama da mesma maneira.
Mas
mesmos os Mestres podem acabar expressando o descontentamento de ações
repetitivas, como veremos a seguir.
Um
grande Mestre da Luz que se traveste de Pai João de Aruanda, disse uma vez em
uma de suas mensagens que poderíamos, ou até deveríamos extravasar a nossa
raiva, não prender esse sentimento dentro de si, mas por apenas 5 minutos, e
que depois de deixar ir essa energia, deveríamos voltar ao equilíbrio
emocional.
No
livro ENERGIA, escrito por Robson Pinheiro, orientado pelos Espíritos Joseph
Gleber, André Luiz e José Grosso, ele escreve em um trecho: “Ao analisarmos a
vida de Cristo notamos momentos em que ele eleva o tom da voz e repreende seus
interlocutores, chegando mesmo a xingar tanto seus seguidores quanto doutores
da lei, escribas e fariseus, todos representantes do establishment de então. Há
relatos em que manifesta evidente RAIVA, como ao derrubar as mesas de cambistas
no templo. ... Mostram que há ocasiões em que a energia de insatisfação
acumulada deve ser expurgada da intimidade do ser, a fim de não causar
desequilíbrio (e consequentemente doenças).
Sob
esse ponto de vista, não é inteligente abrigar emoções conflitantes e
insatisfações, tampouco mascarar situações constrangedoras em nome de uma
pretensa paz. ... o corpo físico se ressente, então, e as defesas imunológicas
respondem de maneira deficiente, permitindo o desenvolvimento de elementos
indesejados para a economia do organismo.”
Também
num trecho anterior a esses, ele escreve: “Muitas anomalias energéticas são
geradas a partir de algumas emoções .... Fatores como esses criam algo
semelhante a uma fuligem em torno do corpo psicossomático, dificultando a
assimilação de energias externas (Reiki, por exemplo) ou limitando o poder de
transmuta-las e absorvê-las, de modo análogo ao que ocorre com as ervas
daninhas em meio à horta.”
Evidentemente
devemos expressar a raiva sem agredir diretamente a quem ou o que está lhe
deflagrando esse sentimento. É como se fosse um expurgo dessa energia maligna,
para que não se crie um campo de “fuligem” a sua volta, em torno do seu corpo.
Uma
das lições mais difíceis que temos que aprender nessa escola Terra!
Mas
se sentir, já sabe que é normal, então não reprima para não ficar doente,
enquanto não atingir o nível de mestria.
E
antes que perguntem, sim, eu sinto raiva, algumas vezes, mas por menos de 5
minutos, e não guardo a raiva em forma de rancor.
E
assim é.
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