QUEM SOMOS

QUEM SOMOS

Não é só pela razão
Que saberemos quem somos
E sim pelo coração
Onde está a luz da razão

Vasculhemos no coração
A luz da criação
Descobriremos que somos centelhas
Centelhas da criação

terça-feira, 12 de janeiro de 2021

A FAXINA NÃO TEM PRAZO

 

Queridas almas, depois que falei sobre a fase em que estamos, comparando-a com uma faxina total da casa em que estamos, vou continuar usando essa imagem para falar sobre os que vieram inicialmente para a Terra para iniciar esse processo da faxina, que muitos gostam de chamar de “Pioneiros”, entre esses muitos, eu em particular.

Como a maioria que conhecemos, as faxineiras ou os faxineiros geralmente não pertencem às casas que vão limpar, então no final da grande faxina acabam voltando para as suas casas, e aqui nesse planeta não será diferente.

Evidentemente há exceções, e algumas faxineiras ou faxineiros tomam um café com as donas da casa, ou mesmo usufruem da casa limpa por estarem morando nela. No caso da Terra esse caso também é raro.

A maioria dos pioneiros veio mostrar como iniciar a faxina e também mostrar à nova leva de trabalhadores da Luz como devem continuar o serviço.

Posso informar que a “faxina” ainda está na fase de retirar os móveis do lugar, separando também o que deve ser jogado fora, para depois receber as coisas novas, que já está separado na “grande loja”, trazendo grandes melhorias para a casa.

Muitos gostariam de saber quando as “coisas velhas” serão levadas para a reciclagem ou ao grande incinerador, para que possamos receber as novidades e usufrui-las.

Mas vejam que ainda não chegamos nem na metade da casa. Muitos dos faxineiros deverão voltar para casa antes de terminar a faxina, e serão substituídos por outros.

Mas sempre há a possibilidade de virem faxineiros com tecnologias desconhecidas para acelerarem o serviço, mas ainda não é o caso.

Creio que a turma atual de faxineiros voltará para casa com a faxina ainda por terminar, mas jamais devemos esmorecer no trabalho a que nos voluntariamos, incentivando sempre aos demais, unindo-nos cada vez mais, para que o nosso serviço seja cada vez melhor.

E não fiquem tristes se vocês voltarem para casa sem ver ou usufruírem da casa arrumada, pois sempre poderemos escolher para onde poderemos ir.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

A NAU DO PARAÍSO

Todos embarcados na nau da vida, e assim ela parte e adentra o mar, esse mar desconhecido.

No início os navegantes vão aprendendo a dar rumo à sua viagem, todos com esperanças de alcançarem novas paragens, como verdadeiros paraísos. E é essa esperança que os fazem continuar na nau da vida.

Há aqueles que ao primeiro sinal de problemas, não aguentam a pressão e pulam no mar, abandonando a nau da vida, na esperança de que aqueles problemas desapareçam. Mas ao afundarem no mar, aqueles problemas ficam recorrentes, fazendo-os, em algum momento, se arrependerem do ato de abandono da nau, e assim podem pegar outra nau, onde deverão enfrentar os mesmos problemas, até que consigam superá-los.

Mas a grande maioria segue a viagem na nau da vida, rumo ao desconhecido, mas sempre com esperança de um dia aportar num paraíso. Com certeza um dia aportarão, só não sabem em qual viagem isso acontecerá, se será na mesma nau, ou como chegarão.

E a nau vai navegando mar adentro. Nalguns dias a nau pega calmarias, noutros há ventos moderados, e às vezes pegam tempestades, sendo algumas bem ameaçadoras. Nessas horas de tempestades, muitos gostariam que aparecessem alguns faróis para conseguirem dar rumo à nave, pois nas tempestades não conseguem enxergar o rumo que deveriam seguir.

Mas os navegantes não sabem como são esses faróis, uma vez que nunca os viram! Mas os faróis estão lá! Nunca os mares deixaram de ter faróis, mas poucos navegantes chegaram a reconhecê-los, mesmo em tempos de calmaria, pois nessas horas eles não estavam procurando, ou achavam que não necessitavam desses faróis. Durante os tempos de calmaria os navegantes queriam mais é se divertir.

Muitas vezes a nau da vida parava nas pequenas ilhas que continham faróis, mas poucos as reconheciam, pois estavam todos dormindo. Alguns, que estavam acordados, viam as ilhas e os faróis contidos nelas, mas achavam que essas pequenas ilhas não eram o paraíso que eles estavam procurando, e também não sabiam que ao desembarcarem nessas pequenas ilhotas, poderiam pegar uma nau mais forte, indestrutível, que seguia direto para o paraíso tão almejado por todos.

Mas estamos num tempo em que os faróis estão mais ativos, mais claros, possibilitando aos navegantes despertarem para a realidade e conseguirem clarear as suas mentes e desembarcarem nessas ilhas para embarcarem na nau do paraíso. Cabe a cada um estar acordado, vigilante, para reconhecerem as ilhotas dos faróis. Também devem reconhecer que ao ficarem nessa nau da vida, jamais chegarão ao paraíso! Eles devem desembarcar dessa nau da vida para terem acesso à nau do paraíso.

E assim é.